Galego do Leite participa de audiência contra privatização da Cagepa


O vereador Galego do Leite participou, na manhã desta quarta-feira, 15, de uma audiência pública realizada na sede da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Campina Grande. O evento foi proposta pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba (STIUPB), entidade que reúne diversas categorias de colaboradores, dentre eles os da Cagepa, e contou com a participação de diversos representantes da sociedade. Galego representou a Câmara Municipal.

A audiência teve como objetivo marcar posição contra a possibilidade de privatização da Cagepa pelo Governo do Estado e a Prefeitura Municipal. Para o STIUPB, o Estado da Paraíba, seguindo recomendação do Governo Federal, estaria estudando a possibilidade de privatizar a companhia.

Já a Prefeitura de Campina Grande anunciou que pretende abrir licitação para o serviço de água e esgoto, retirando essa concessão da Cagepa porque o prazo da outorga venceu em 2014. Afirmando categoricamente que “pau que bate em Chico, bate em Francisco”, Galego tem mantido uma postura firme e clara de ser contra ambas as possibilidades.

Segundo ele, a privatização representaria um desastre tanto para os trabalhadores quanto para a população em geral. “Caso o Município retire o serviço da Cagepa, cerca de mil funcionários acabariam perdendo o emprego, algo inaceitável. Ademais, o passo seguinte seria privatizar de vez, o que resultaria em inevitável aumento da tarifa”, explicou. “No caso de uma privatização pelo Estado, é claro que esses números seriam muito mais amplos e graves. E, no final das contas, todos os paraibanos acabariam penalizados”, disse. 

No entendimento do vereador, os problemas existentes na Cagepa não justificam a adoção de uma medida tão drástica e de caráter irreparável. “Precisamos exigir cautela do Governo do Estado e da Prefeitura de Campina Grande, e levar esse tema a uma grande discussão, mas, por tudo que tenho testemunhado, estejam certos que me posicionarei ao lado dos trabalhadores e dos campinenses e paraibanos contra a privatização”, acrescentou.