O vereador Galego do Leite (PTN) tem denunciado o grave cenário de paralisação de serviços essenciais do Município promovida pelo prefeito Romero Rodrigues após as eleições, sobretudo depois da posse para o novo mandato, como um verdadeiro “presente de grego” para a cidade. “Desde o dia 01 de janeiro as atividades do Município estão funcionando apenas parcialmente, penalizando os campinenses, sobretudo as pessoas mais humildes”, afirmou.
Segundo ele, o prefeito tem feito de conta que a administração municipal está funcionando perfeitamente, o que seria impossível diante do corte de 4 mil servidores, além da não nomeação de alguns secretários e de gerentes, diretores e coordenadores de departamentos importantes. “A imprensa denunciou na semana passada o caso dos conselheiros tutelares, impedidos de trabalhar por falta de pessoal de apoio, assim como problemas na UPA e nos postos de saúde. Ontem e hoje foram denúncias de problemas na Secretaria de Obras, na Agricultura, no Sine, na Semas e na Defesa Civil”, disse.
Galego revelou que, por falta de motoristas para operar os caminhões-pipa, o fornecimento de água aos agricultores foi suspenso. “Isso é de uma crueldade absurda, em plena crise hídrica deixar a zona rural sem água”, lamentou. Conforme o vereador, emissoras locais mostraram que o Sine teve que reduzir expressivamente os atendimentos, também por causa do corte de pessoal. “Outro absurdo, o desemprego em alta e até o Sine com seu funcionamento comprometido”.
Galego do Leite afirmou ser impossível entender a lógica que Romero aplica na cidade, punida duramente após conceder a reeleição ao prefeito. “Já mostramos que até pouco antes da eleição Romero inchava a folha com nomeações. Quatro meses depois, bota todo mundo no olho da rua, sem considerar o sofrimento que isso representa e, além do mais, pouco se importando com o efeito dessa decisão irresponsável sobre as repartições”, condenou.
O parlamentar ainda afirmou que Romero vem buscando improvisar o funcionamento de alguns setores apenas na medida em que a imprensa denuncia o descaso. “Quando isso acontece, o prefeito faz uma maquiagem, mandando abrir o setor, que fica funcionando apenas precariamente”, contou.